Uma das principais fontes de recursos para complementar o valor da casa própria, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ainda suscita muitas dúvidas entre os beneficiários. Segundo a Caixa Econômica Federal, que gere o acesso ao fundo, entre as 10 questões mais demandadas no atendimento do serviço, três estão ligadas à aplicação no mercado imobiliário.
Direito do trabalhador desde 1967, o saldo do FGTS vem de um depósito obrigatório feito pelo empregador, que repassa 8% do salário do empregado ao fundo, sem descontar da remuneração. Mas o titular da conta não é livre para fazer o que quer com o dinheiro. Há ocasiões específicas de saque. E o valor que fica depositado no fundo é usado pelo governo federal em obras e projetos de habitação popular, energia e infraestrutura.
Especialistas em finanças pessoais consideram o fundo um mau negócio para o beneficiário, porque o rendimento é muito baixo: 3% ao ano, menos da metade da inflação de 2014, por exemplo, que ficou em 6,41%.