Desde a noite da última quinta-feira (2), quatro técnicos do Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trabalham no local onde caiu o helicóptero em que estava o filho do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O acidente matou Thomaz Alckmin, Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves – que pilotava a aeronave – e três mecânicos, que também estavam abordo. A queda aconteceu no final da tarde de ontem em Carapicuíba, município da zona oeste da Grande São Paulo.
Segundo a Aeronáutica, os peritos estão na chamada ação inicial da investigação, quando são tiradas fotos do local e recolhidas peças do helicóptero. Além da coleta de todas as informações e documentos que possam indicar os fatores que contribuíram para o acidente, inclusive do material produzido pelas equipes de resgate. Não há ainda previsão para o encerramento desses trabalhos.
A empresa Seripatri, proprietária da aeronave, informou que o helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha cerca de quatro anos de uso e 600 horas de voo. De acordo com a empresa, a documentação do aparelho estava em ordem. Na ocasião da queda, era realizado um voo de teste, após manutenção preventiva.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não divulgou, até o momento, o andamento da apuração feita pela Polícia Civil.