Embora tenha captado um baixo volume de água de chuva, de apenas 0,1 milímetro (mm), nas últimas 24 horas, o nível do Sistema Cantareira voltou a subir, de 20% para 20,1%. É a quinta elevação consecutiva. Os dados são da medição diária feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Essa medição não leva em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas). Pelo cálculo que inclui essa utilização, o nível atingiu 15,5%, com um estoque que aumentou de 196,6 bilhões de litros de água para 197,4 bilhões.
O déficit diminuiu de 9,3% para 9,2% e o volume necessário para atingir a superfície do volume útil (água que fica acima das comportas) caiu de 90,9 bilhões para 90,1 bilhões de litros. O acumulado de chuva desde o dia 1º está em 10 mm. A média histórica para o mês de junho é de 58,5 mm.
Mesmo com a melhora neste começo do mês, o Cantareira ainda está longe de conseguir repor as perdas registradas desde o verão de 2014 e se mantém com o pior cenário entre as fontes hídricas utilizadas para o abastecimento da região metropolitana de São Paulo. Com a queda gradativa na capacidade de operação de seus reservatórios, esse sistema deixou de se ser o maior fornecedor de água da região, atendendo hoje a 5,4 milhões de pessoas, número bem abaixo do registrado há um ano – cerca de 9 milhões.
Nos demais mananciais administrados pela Sabesp ocorreram quedas. No Sistema Alto Tietê, o nível caiu de 22,1% para 22%. No Alto Cotia, que ontem (3) havia apresentado estabilidade em 67,3 mm, houve recuo de 0,2 ponto percentual, passando para 67,1%. No Guarapiranga, o nível baixou de 79,7% para 79,5%; no Rio Grande, de 93% para 92,7%; e no Sistema Rio Claro, de 56,2% para 56%.