Professores de 22 estados e do Distrito Federal aderiram à paralisação nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), de acordo com balanço da própria entidade. Ao todo, foram três dias de mobilização, que começaram na terça-feira (15) e terminaram nesta quinta-feira (17).
Os docentes pedem o cumprimento da Lei do Piso, que estabelece salário de pelo menos R$ 2.135,64 aos professores que cumprem jornada de 40 horas de trabalho. Além disso, protestam contra a terceirização, a entrega das escolas às Organizações Sociais (OSs), o parcelamento de salários, a militarização de escolas públicas e a reorganização das escolas.
"Eu acho que foi interessante. Mesmo naqueles locais em que não fizeram três dias de greve, houve manifestação, audiências públicas. Discutiu-se educação", diz a secretária-geral da confederação, Marta Vanelli.
Os estados que não constam no balanço da CNTE são Acre, Amapá, Pará e Rio de Janeiro. De acordo com a entidade, Ceará, Bahia, Piauí e Rondônia decidiram manter a greve.