Em São Paulo, avião com destino ao Recife colide com pássaro

Os passageiros do voo JJ3548 da TAM, com destino ao Recife, passaram por um susto na tarde desta sexta-feira (20) pouco depois de deixarem o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O avião, que decolou às 16h18, colidiu com um pássaro e, por razões de segurança, precisou retornar à base. Após trocarem de aeronave, passageiros e tripulantes chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre aproximadamente às 21h30, todos em segurança.

Através do aplicativo ComuniQ, o leitor Wagner Santana informou que, depois do incidente, o avião pousou novamente em Guarulhos às 17h11, quando os passageiros deixaram a aeronave e seguiram para outra. O segundo avião saiu do terminal às 18h57. Por meio de nota, a TAM afirmou que “a segurança é um valor imprescindível e, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura”. O número de passageiros e tripulantes que estavam à bordo não foi divulgado pela companhia aérea.

O casal de engenheiros Nurien de Barcelos e Nathalya Bastos estava no avião e garante que o impacto com a ave não foi sentido pelos passageiros. “Nós não sentimos absolutamente nada. O piloto informou que um pássaro bateu no avião e que, por segurança, precisaríamos voltar ao aeroporto. Depois de passar um tempo no ar para gastar combustível, aterrissamos tranquilamente em Guarulhos”, explicou Barcelos.

Ainda de acordo com o engenheiro, assim que voltaram para o Aeroporto de Guarulhos, os passageiros foram conduzidos em um ônibus para outro avião que rapidamente seguiu para o Recife. Neste momento os passageiros também foram informados que o retorno foi necessário porque o radar meteorológico da aeronave foi atingido.

Quando voltou para Guarulhos, o policial militar Écio Veras, que estava a passeio em São Paulo, fez questão de registrar em seu celular o estrago que a colisão fez no bico do avião, deixando-a bem amassada. “Tirei a foto assim que desci e acabei repassando para várias pessoas que estavam no voo, pois depois nos proibiram de fazer outras imagens. Não houve pânico, tumulto nem nada. Quando voltamos, muito rapidamente fomos levados para outra aeronave e prontamente partimos. Tudo correu na mais completa normalidade”, disse o militar.