Marielle: revista diz que polícia investiga políticos

Os deputados investigados seriam Jorge Picciani, que cumpre prisão domicilar, Edson Albertassi e Paulo Melo, que estão no Presídio Pedrolino Werling, todos do MDB
Estadão Conteúdo
Publicado em 10/08/2018 às 10:47
Os deputados investigados seriam Jorge Picciani, que cumpre prisão domicilar, Edson Albertassi e Paulo Melo, que estão no Presídio Pedrolino Werling, todos do MDB. Foto: Foto: @marielle_franco via Instagram


A revista Veja afirma que a Polícia Civil do Rio investiga o envolvimento de três parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março. Os deputados seriam Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do MDB.

Os três foram presos no ano passado durante a Operação Cadeia Velha, acusados de integrar um grupo que desviava recursos em contratos no transporte público carioca. Picciani cumpre prisão domiciliar, enquanto Albertassi e Paulo Melo estão no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio.

Veja ainda procurou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) "É assustador, mas não posso eliminar nenhuma possibilidade." Ao telejornal RJTV, da TV Globo, Freixo lembrou que entrou com uma ação na Justiça em 2017 para barrar a indicação de Edson Albertassi para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O parlamentar acabaria preso dias depois. A ação seria o motivo para o crime.

Linha de investigação

Segundo a Veja, essa linha de investigação teria sido aventada em 14 de junho, en reunião de Marcelo Freixo, procuradores do Ministério Público Federal e os delegados Fábio Cardoso, diretor da Divisão de Homicídios, e Giniton Lages, encarregado das investigações.

O jornal "O Estado de S. Paulo" tentou contato ontem com Freixo e não obteve resposta. A Polícia Civil disse que o caso corre sob sigilo. Em nota, a assessoria de Albertassi afirmou que a acusação é "fantasiosa". A defesa de Picciani não se posicionou e a de Paulo Melo não foi encontrada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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