O presidente russo Vladimir Putin criticou nesta terça-feira o que chamou de "tentativa de reescrever a história", ao presidir, em Moscou, um ato pelo 70º aniversário da libertação do campo de Auschwitz pelas tropas soviéticas.
"Qualquer tentativa de silenciar acontecimentos, distorcer ou reescrever a história é inaceitável e imoral", declarou Putin no Museu Judeu de Moscou.
Putin não viajou à Polônia para as cerimônias deste aniversário.
No fim de dezembro, a Federação de Comunidades Judaicas da República Tcheca anunciou que se opunha a uma possível visita do presidente russo, convidado por seu colega tcheco Milos Zeman.
A federação afirmou, entre outras coisas, que o regime do presidente Putin "não respeita os acordos internacionais" e "deu mostras de agressividade no exterior", enquanto o Ocidente acusa a Rússia de apoiar militarmente os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia, algo que Moscou desmente.