Brasileira arranca risos do papa ao dizer que Pelé é melhor que Maradona

A garota participava da audiência do papa com os representantes do Movimento Eucarístico Juvenil, que celebrou o centenário de fundação do MEJ
Da Folhapress
Publicado em 07/08/2015 às 21:36
A garota participava da audiência do papa com os representantes do Movimento Eucarístico Juvenil, que celebrou o centenário de fundação do MEJ Foto: Foto: Reprodução/ Centro Televisivo do Vaticano


A brasileira Ana Carolina Santos Cruz, 19, de São Paulo, arrancou risos do papa Francisco nesta sexta (7), no Vaticano, ao dizer que Pelé foi melhor que Maradona.

A garota participava da audiência do papa com os representantes do Movimento Eucarístico Juvenil, que celebrou o centenário de fundação do MEJ.

Mais de 1,5 mil jovens de 35 nações foram para Roma para o evento.

Alguns participantes do encontro são chamados ao microfone para fazer uma pergunta ao papa. Ana Carolina foi uma delas.

Ela subiu ao palco e, bastante emocionada, perguntou a Francisco: "qual foi o seu maior desafio em uma missão como sacerdote?".

Antes de responder, o papa, que é argentino, a chama, lhe dá um abraço e pergunta a ela quem foi melhor no futebol, Pelé ou o seu compatriota Diego Maradona.

A garota responde, "Pelé", o que faz o pontífice soltar uma gargalhada.

Por cerca de 40 minutos, o papa respondeu a perguntas de uma jovem italiana, de um indonésio, de um taiwanês, de uma francesa e de um argentino.

Em resposta à pergunta da brasileira, Francisco disse que o maior desafio é "saber distinguir a verdadeira paz de Jesus".

Segundo o papa, "a verdadeira paz vem sempre de Jesus, mesmo se, às vezes, vem embrulhada em uma cruz. Mas é Jesus que te dá a paz naquela prova. A paz superficial, ao contrário, aquela que te deixa 'um pouco contente', vem do inimigo".

Francisco falou também sobre conflitos culturais, voltando a pedir respeito pela diversidade, "verdadeira riqueza de um povo".

Ele lamentou as perseguições às minorias religiosas no Oriente Médio e defendeu o diálogo.

"No Oriente Médio, estamos vendo que muita gente não é respeitada, as minorias religiosas, os cristãos. Não apenas não são respeitados como muitas vezes são assassinados, perseguidos. Por quê? Porque não se respeita a sua identidade", afirmou.

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