Petróleo (OPEP) prevê para 2016 uma demanda de 1,29 milhão de barris diários (mbd), 50.000 menos que em sua projeção anterior.
"As economias emergentes e em desenvolvimento foram o principal motor do crescimento nos últimos anos, mas é certo que o crescimento deste grupo de países desacelerou", afirma a organização.
Duas das cinco principais potências emergentes - Brasil e Rússia - estão afundadas na recessão, enquanto a economia chinesa registra seus menores índices de crescimento em quase um quarto de século.
Devido à desaceleração do Brasil, a demanda de petróleo da América Latina pode cair em 2016 20.000 barris diários, sobretudo no setor dos transportes.
A demanda global pode, apesar de tudo, ser impulsionada pelo baixo preço do barril, que desde 2013, quando era cotada a mais de 100 dólares, perdeu mais da metade de seu valor.