Setenta e cinco rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos para combater o Estado Islâmico entraram este fim de semana na Síria, de acordo com informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Os combatentes da chamada Divisão 30 cruzaram a fronteira síria a partir da Turquia, entrando no posto fronteiriço de Bab al Salama com 12 veículos equipados com metralhadoras.
Há quatro dias, o comandante das forças norte-americanas no Médio Oriente, general Lloyd Austin, disse que apenas “quatro ou cinco” soldados treinados pelos Estados Unidos continuavam a lutar na Síria.
O presidente do Observatório, Rami Abdelrahman, explicou à agência EFE que o segundo grupo de rebeldes pertencentes ao Exército Livre Sírio chegou entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado e instalou-se no norte da província de Aleppo.
Os rebeldes foram treinados em um acampamento na Turquia por instrutores norte-americanos, britânicos e turcos.
O primeiro grupo de 54 rebeldes sírios treinados pelos Estados Unidos entrou em combate na Síria no final de julho com o único objetivo de combater o Estado Islâmico, mas sofreu um ataque da Frente al Nusra, um braço da Al Qaeda. Esse ataque deixou vários rebeldes feridos. Outros foram capturados e grande parte abandonou a divisão, que havia sido treinada na Turquia.
Washington anunciou que vai instruir cerca de 5 mil rebeldes sírios, ainda que se admita que esse objetivo não vai ser atingido a curto prazo.
O Congresso norte-americano aprovou uma despesa de US$ 500 milhões para treinar rebeldes sírios. Neste momento, cerca de 200 estão em formação.