A situação era um pouco melhor nesta quarta-feira (21) na região norte das Filipinas, após a passagem do devastador tufão Koppu, mas o balanço subiu para 47 mortos, depois que autoridades conseguiram informações procedentes de zonas isoladas.
Dezenas de milhares de pessoas permanecem em abrigos provisórios.
O tufão atingiu no domingo (18) a costa oriental de Luzon, a principal ilha do arquipélago, com ventos de até 210 km/h e inundando as terras agrícolas ao norte de Manila, onde parte do gado afogou e plantações foram destruídas.
"Apesar da chuva, o nível da água diminuiu em algumas áreas", afirmou Mahar Lagmay, diretor de uma agência governamental responsável por controlar o impacto das catástrofes naturais.
As chuvas nas zonas montanhosas, responsáveis por grande parte das inundações, perderam intensidade.
O tufão, que foi rebaixado para a categoria tempestade tropical, deixou Luzon na quarta-feira.
Dezessete pessoas morreram nas regiões agrícolas de Luzon. Mas de 300 localidades sofreram inundações.
Outras 16 pessoas faleceram nas zonas montanhosas, em deslizamentos de terra, e 14 morreram em outras regiões.
O balanço subiu de 22 mortos na terça-feira (20) para 47 vítimas fatais depois que as autoridades conseguiram receber informações de regiões que estavam isoladas.
O país registra a média de 20 tufões por ano.
O arquipélago de 1.700 ilhas é com frequência a primeira massa terrestre importante atingida pelos tufões formados no Oceano Pacífico.
Os cientistas consideram que a intensidade das tempestades dos últimos anos é uma consequência do aquecimento global.
Em novembro de 2013, o supertufão Haiyan devastou cidades inteiras no centro do arquipélago e deixou mais de 7.350 mortos ou desaparecidos.