Forças de segurança enfrentaram neste domingo (1º) em Mogadíscio capital da Somália, militantes armados do grupo Al Shabbab, que invadiram um hotel após a explosão de duas bombas, disseram a polícia e testemunhas. Ao menos 13 pessoas morreram.
O Al Shabaab, que tem com frequência lançado ataques na tentativa de derrubar o governo apoiado pelo Ocidente, assumiu a responsabilidade pelo atentado contra o hotel Sahafi, onde se hospedavam autoridades de governo e parlamentares.
"Mujahideen (militantes) entraram e assumiram o controle do hotel Sahafi, onde viviam os inimigos", disse à Reuters o xeque Abdiasis Abu Musab, porta-voz de operações militares do Al Shabaab.
O ataque foi similar a táticas já usadas anteriormente pelo Al Shabaab, em que o grupo detona bombas para atravessar os esquemas de segurança em torno dos alvos e depois invade o local com militantes.
O major Ahmed Nur, um policial, disse à Reuters que um carro bomba foi detonado contra a entrada do hotel, sendo seguido por uma segunda explosão e de disparos, embora se desconheça a origem, acrescentaram as testemunhas citadas pela "Al Jazeera".
Após a batalha, que durou várias horas, ele disse que os homens armados foram expulsos do hotel. "O hotel está totalmente seguro", disse Nur, colocando o número de mortos em 13 até agora.
A polícia disse que entre os mortos estão o proprietário do hotel, um parlamentar, um ex-comandante militar, um jornalista de rádio e outros civis.