Polícia belga realizou cinco prisões relacionadas aos ataques de Paris

Ministro do Interior belga, Jan Jambon, deve se reunir neste no domingo em Paris com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira
Da AFP
Publicado em 15/11/2015 às 10:42
Ministro do Interior belga, Jan Jambon, deve se reunir neste no domingo em Paris com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira Foto: Foto: MIGUEL MEDINA / AFP


Cinco pessoas foram presas no sábado (14) em Molenbeek-Saint-Jean, Bruxelas, em conexão com os atentados de Paris, que mataram ao menos 129 pessoas, informou neste domingo a prefeita da cidade, Francoise Schepmans.

"É concebível falar que se trata de uma rede", considerou Françoise Schepmans durante um debate na televisão pública RTBF, sem especificar se as prisões haviam sido realizadas simultaneamente ou após as já anunciadas. O Ministério Público Federal, que havia relatado três prisões na noite de sábado em Molenbeek, ainda não pode ser contactado.

Este bairro popular, de grande população imigrante, concentra há vinte anos vários autores de  ataques jihadistas. O ministro do Interior belga, Jan Jambon, deve se reunir neste no domingo em Paris, às 14h00 (11h00 de Brasília), com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira entre a França e a Bélgica introduzidas após os ataques de sexta-feira.

As detenções em Molenbeek "podem ser vistas em conexão com um carro Polo alugado na Bélgica encontrado em frente (à casa de espetáculos) Bataclan", onde pelo menos 89 pessoas foram mortas, indicou o ministro da Justiça belga Koen Geens à televisão pública. "A pessoa que alugou o carro era um belga. Nós o conhecíamos por seu irmão", afirmou Geens, acrescentando que este último está fichado.

Por sua vez, o procurador de Paris, François Molins, declarou que um dos veículos utilizados nos ataques foi registrado na Bélgica e alugado por francês, residente na Bélgica. Os detidos vão ser ouvidos por um juiz, que deverá decidir se irá acusá-los e, se necessário,  mantê-los sob custódia.

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