COP21: países ricos apresentam projetos de investimento ambiental

O projeto, ao qual se juntaram cerca de vinte países, entre eles Arábia Saudita, Índia, China, Indonésia, Brasil, México e Chile, tem como objetivo duplicar os investimentos em tecnologias limpas nos próximos cinco anos
Da AFP
Publicado em 30/11/2015 às 14:50
O projeto, ao qual se juntaram cerca de vinte países, entre eles Arábia Saudita, Índia, China, Indonésia, Brasil, México e Chile, tem como objetivo duplicar os investimentos em tecnologias limpas nos próximos cinco anos Foto: Foto: JIM WATSON/AFP


Os países ricos apresentaram nesta segunda-feira (30) na abertura na conferêcia do clima da ONU (COP21) várias iniciativas, junto ao setor privado, para estimular a transição energética a tecnologias limpas e ajudar os países mais necessitados.

O projeto "Missão Inovação" é liderado pelo presidente americano Barack Obama e seu homólogo francês François Hollande, assim como o co-fundador da Microsoft, Bill Gates.

O projeto, ao qual se juntaram cerca de vinte países, entre eles Arábia Saudita, Índia, China, Indonésia, Brasil, México e Chile, tem como objetivo duplicar os investimentos em  tecnologias limpas nos próximos cinco anos.

"O Missão Inovação responde à urgência da mudança climática, à oportunidade que representa a inovação tecnológica, e ao imperativo internacional de enfrentar esse problema de forma mundial", explicou a Casa Branca em comunicado.

Gates lidera a parte privada do projeto, que conta com a participação dos líderes de 28 grandes multinacionais, como o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, o da Virgin, Richard Branson, e o magnata financeiro George Soros.

O Banco Mundial anunciou uma iniciativa de 500 milhões de euros para ajudar os países em desenvolvimento a reduzir suas emissões de gás de efeito estufa.

Na semana passada, o recém-eleito primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou a entrega de 2,65 bilhões de dólares ao Fundo Verde das Nações Unidas.

O Fundo foi criado há cinco anos com o objetivo de conseguir 100 bilhões de dólares em 2020 para ajudar os países pobres a adaptarem-se à mudança climática.

Alguns dos países doadores do Fundo Verde, entretanto, sofrem críticas pela falta de transparência de suas iniciativas. Os Estados Unidos, por exemplo, prometeu 3 bilhões de dólares no ano passado, quantia que ainda não foi desembolsada.

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