A União Africana (UA) afirmou que escreveu ao presidente do Burundi, Pierre Nkurunziza, para que ele aceite o envio de forças de paz ao país para controlar a escalada da violência no país. Em um comunicado, a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma, afirmou que não há motivo oculto no envio a não ser ajudar o povo de Burundi.
Nkurunziza rejeitou os planos da UA de enviar 5 mil forças de paz ao país, descrevendo a Alão como uma invasão. Ao menos 400 pessoas morreram desde abril, quando foi anunciado que Nkurunziza concorreria a um terceiro mandato para presidente. Protestos violentos nas ruas do país em oposição a Nkurunziza levaram a uma tentativa de golpe em maio. Um movimento rebelde surgiu pedindo pela derrubada de Nkukunziza do poder.