O fenômeno climático El Niño deixou 19 pessoas mortas na Bolívia, 60.000 famílias desabrigadas e 15.000 animais mortos - disse nesta segunda-feira o ministro da Defesa boliviano, Reymi Ferreira.
"Chegamos ao número de 19 mortos até o momento, aproximadamente 60.000 famílias afetadas, um número bastante grande, perderam 30.000 hectares (de culturas) e pelo menos 15 mil cabeças de gado", disse o ministro responsável pela tarefas de defesa civil em diálogo com jornalistas.
A morte de três pessoas arrastadas por uma enchente no departamento do norte de La Paz nos últimos dias incharam o número de mortes desde novembro, quando começaram a registrar os primeiros efeitos do fenômeno climático.
"Estamos em emergência, plena mobilização, há um alerta vermelho em sete (de nove) departamentos", elogiou o ministro, reiterando que as regiões mais atingidas são La Paz (oeste), Cochabamba (centro), Chuquisaca (sudeste), Beni (nordeste) e Santa Cruz (leste).
O El Niño se manifestou até agora com episódios de seca, granizo e excesso de calor e chuva. A estação chuvosa geralmente dura de novembro a março.