Os legisladores americanos votaram nessa segunda-feira (14) uma resolução na qual qualificam as atrocidades cometidas na Síria e no Iraque pelo grupo Estado Islâmico (EI) de "genocídio", e pedem a criação de um tribunal da ONU para julgar os crimes de guerra no conflito sírio.
A Câmara de Representantes aprovou, por unanimidade, uma declaração não vinculante visando pressionar o governo de Barack Obama para que declare os crimes do EI contra cristãos e outras minorias como "crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio", o que o departamento de Estado até agora se recusa a fazer.
Uma segunda resolução, aprovada por 392 votos contra três, pede à Casa Branca que solicite ao Conselho de Segurança da ONU a criação imediata de um tribunal encarregado de analisar os crimes de guerra no conflito sírio, qualificando os atos do governo sírio de "importantes violações do direito internacional equivalente a crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
"O que está ocorrendo no Iraque e na Síria é que estão tomando deliberadamente como alvo sistemático minorias étnicas e religiosas", declarou o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Paul Ryan.