Em tempos de debates caloros no Brasil sobre as punições para quem pratica estupro, a Indonésia lança a proposta de controlar através da tecnologia acusados de cometer o crime. Recentemente, o ministério da Justiça do país do Sudeste Asiático anunciou a implantação de microchips na pele de quem for condenado por estupro.
O projeto propõe a instalação dos chips no calcanhar dos estupradores, que passariam a ser localizados por GPS diretamente pelas bases policiais. Os dispositivos seriam aplicados inicialmente nos acusados de abusar crianças e adolescentes.
A tecnologia, no entanto, permite apenas a implantação na pele de modelos de chip RFID, que são localizados a apenas poucos metros de distância, o que poderia dificultar a fiscalização dos acusados.
Esta não é a primeira vez que o governo da Indonésia pensa na implantação de chips para algum tipo de controle. Em 2008, o país cogitou a implantação em pessoas com o vírus HIV, para controlar a disseminação do vírus. Além de lançar a proposta de castração química aos estupradores.
O projeto não avançou por conta da legislação dos Direitos Humanos e a falta da tecnologia.
No Brasil, um estupro coletivo cometido por 33 homens contra uma garota de 16 tem chamado a atenção das pessoas para o assunto.