O astro do basquete Michael Jordan, o ator Robert De Niro e a estrela do rock Bruce Springsteen foram alguns dos 21 premiados pelo presidente Barack Obama com a Medalha da Liberdade.
Durante uma cerimônia na Casa Branca, Obama entregou pela última vez em seu governo a maior homenagem civil a um grupo diverso de estrelas do esporte, das artes, cientistas e filantropos.
"Todos neste palco me tocaram de maneira pessoal muito poderosa", afirmou o presidente.
"É útil pensar neste incrível conjunto de pessoas para perceber que é o que nos torna a maior nação do mundo".
"Não pelo que somos, não por nossas diferenças, e sim porque em nossas diferenças encontramos algo em comum", completou.
Entre as estrelas premiadas também estavam Tom Hanks e Robert Redford, o ex-jogador de basquete Kareem Abdul-Jabbar, a cantora Diana Ross e a comediante Ellen DeGeneres.
Ao comentar as conquistas de Ellen DeGeneres, Obama elogiou sua coragem ao declarar-se publicamente gay.
"Que fardo incrível deve ter sido arriscar sua carreira desta forma", disse, antes de completar: "As pessoas não fazem isto com frequência. E depois ter que carregar as esperanças de milhões em seus ombros".
Obama, que aliviou os momentos mais solenes da cerimônia com frases bem humoradas, também elogiou os papéis interpretados por Robert De Niro.
"Um pai siciliano que se torna mafioso em Nova York, um mafioso que administra um cassino, um mafioso que precisa de terapia", disse o presidente, para as risadas da plateia.
"Um sogro mais assustador que um mafioso, Al Capone, um mafioso", completou.
De Niro esteve recentemente envolvido em uma polêmica por sua total rejeição, ainda durante a campanha, ao presidente eleito Donald Trump, a quem chamou de "porco", "vândalo" e "idiota".
"Gostaria de dar um soco na cara dele", disse na ocasião.
Muitos premiados na terça-feira foram opositores de Trump durante a campanha e vários expressaram apoio aos democratas.
Springsteen, por exemplo, se apresentou em comícios de Hillary Clinton na última semana da campanha.