Papa diz que segredo de viver bem aos 80 anos é ''rezar e dormir''

''Eu celebro as missas, rezo o Breviário, falo com o Senhor e rezo o Rosário. E depois, eu também durmo bem", afirmou o Pontífice
ABr
Publicado em 24/11/2016 às 8:59
''Eu celebro as missas, rezo o Breviário, falo com o Senhor e rezo o Rosário. E depois, eu também durmo bem", afirmou o Pontífice Foto: Foto: Eduardo Santillán / Presidencia de la República


O segredo para continuar cheio de energia aos quase 80 anos de idade é "rezar" e "dormir bem", disse o papa Francisco durante uma entrevista para a emissora de televisão italiana Tv2000. "Não sei como eu faço, mas eu rezo e isso me ajuda muito. A oração é uma ajuda para mim, é estar com o Senhor. Eu celebro as missas, rezo o Breviário, falo com o Senhor e rezo o Rosário. E depois, eu também durmo bem. Isso é uma graça do Senhor, eu durmo como uma pedra", segredou o Pontífice.

Ele afirmou que às vezes pode ficar cansado, mas nunca "estressado" ou "deprimido". Na entrevista, o papa também disse que ter um bom "senso de humor" também ajuda. "O senso de humor é uma graça que peço todos os dias. [Ele] te alivia, te faz ver o provisório da vida e lidar com as coisas com um espírito de alma redimida, é uma atividade humana, mas é a mais próxima de Deus", comentou.

Senso de humor

"Eu conheci um padre, um grande sacerdote e pastor, para citar apenas um, que tinha um grande senso de humor e era tão bom [no que fazia] também por causa disso: porque relativizava as coisas. Dizia-se dele que era capaz de rir com os outros, de si mesmo e até mesmo da sua própria sombra", contou Francisco.

Além disso, o religioso argentino também explicou por que acha pior "a falsa admiração de bajuladores" que "suportar os insultos dos seus caluniadores". "Eu tenho alergia dos bajuladores, alergia. Mas isso me vem naturalmente, sabe? Não é uma virtude. Bajular o outro é usar uma pessoa para um fim, escondido ou aparente, mas para obter alguma coisa para si mesmo. E também é indigno", explicou o papa.

"Nós, em Buenos Aires, temos uma expressão portenha, [na qual] chamamos os bajuladores de 'lambe-calças', e a imagem é realmente essa: a de alguém que lambe as calças de outro", concluiu Francisco.

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