O frágil cessar fogo entre as forças do governo de Bashar Assad e grupos rebeldes foi reiniciado na Síria nesta segunda-feira (19), juntamente com a retomada da retirada de civis em ônibus da cidade.
Nas Nações Unidas, o Conselho de Segurança deve votar, ainda hoje, uma resolução para enviar monitores da UNU à cidade e evitar o que a França chamou de "atrocidades em massa" por parte do exército sírio.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e a rede pan-árabe de televisão Al-Mayadeen, dez ônibus com civis deixaram saíram em direção à áreas controladas pelo governo nesta segunda-feira.
Elas acontecem após dois bairros serem acrescentados ao acordo negociado pela Rússia e pela Turquia e que pavimentou o caminho para que rebeldes e civis deixassem o enclave rebelde na parte leste da cidade.
A retirada havia sido interrompida no fim de semana, após militantes queimarem seis ônibus que deveriam retirar civis do local.
Caso a retirada seja completada ainda hoje, ela deve encerrar mais um capítulo do conflito no país, agora em seu sexto ano. Os rebeldes já não têm presença forte na maior cidade e centro comercial do país.
As forças rebeldes capturaram o leste da cidade em julho de 2012 e a mantiveram apesar dos ataques ferozes de forças do governo sírio e da Rússia, ajudadas por uma ampla união de milícias xiitas do Iraque, Líbano, Irã e Afeganistão. A captura do enclave rebelde pode ser a maior vitória de Assad desde o início co conflito, em março de 2011. Fonte: Associated Press.