Mais de 40 radicais são executados por grupo extremista na Síria

O Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que a Jund al Aqsa capturou suas vítimas e as executou com tiros
AFP
Publicado em 17/02/2017 às 15:15
O Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que a Jund al Aqsa capturou suas vítimas e as executou com tiros Foto: Foto: GEORGE OURFALIAN / AFP


O grupo radical Jund al Aqsa executou 41 combatentes adversários integrantes da ex-facção da Al-Qaeda na Síria e de facções aliadas, na província de Idlib, na Síria, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).


A ONG indicou que a Jund al Aqsa capturou suas vítimas e as executou com tiros na localidade de Khan Sheikhun na segunda-feira, apesar das mortes só terem sido confirmadas nesta sexta.

Jund al Aqsa e Fateh al Sham,a ex-facção síria da Al-Qaeda, se enfrentam desde segunda na província rebelde de Idlib, cujo controle disputam.

Combates

Os combates, que se estenderam até a província vizinha de Hama, deixaram 125 mortos nos dois grupos, incluindo os 41 executados pelo Jund al Aqsa, segundo o OSDH.

Este grupo, que Washington classifica como terrorista, é odiado pela maioria dos grupos rebeldes na região.

Por outro lado, o Fateh al Sham conta com o apoio de vários grupos aliados em uma coalizão chamada Tahrir al Sham.

Em outubro, o Fateh al Sham anunciou ter integrado o Jund al Aqsa em seu grupo, mas, pouco depois, mudou de opinião e o expulsou de suas fileiras.

Em janeiro, o Fateh al Sham enfrentou outros grupos rebeldes durante dez dias em Idlib em combates que deixaream dezenas de mortos.

Essos confrontos refletem as crescentes tensões entre diversas facções da província que, até há pouco, lutavam juntas contra as forças do regime de Bashar al Asad

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