Secretário-geral da ONU defende multilateralismo

O secretário-geral defendeu que, para resgatar o multilateralismo, é preciso haver um forte compromisso com a reforma de organizações internacionais
Agência Brasil
Publicado em 10/05/2017 às 19:36
O secretário-geral defendeu que, para resgatar o multilateralismo, é preciso haver um forte compromisso com a reforma de organizações internacionais Foto: Foto: Associação das Nações Unidas no Reino Unido


Falando para cerca de 2 mil pessoas em Londres, onde discursou em evento organizado pela Associação das Nações Unidas no Reino Unido, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu a reforma da organização. As informações são da ONU News.

Discursando em inglês para uma plateia que incluía acadêmicos e representantes de ONGs, o chefe da ONU afirmou que o mundo está enfrentando atualmente três desafios principais: 1. a mudança na natureza dos conflitos; 2. a fragilidade dos ambientes político, econômico e ecológico em muitas partes do mundo; e 3. a desconfiança e raiva entre os que foram esquecidos pela globalização.

Segundo Guterres, vê-se atualmente uma desconfiança do público em geral com o sistema político e com organizações multilaterais, como a ONU. Ele citou que "muitas pessoas duvidam que o multilateralismo é a solução para os problemas atuais", achando que a melhor forma é permitir que cada país aja sozinho.

O secretário-geral defendeu que, para resgatar o multilateralismo, é preciso haver um forte compromisso com a reforma de organizações internacionais. No discurso, ele abordou ainda tópicos como mudança climática e direitos humanos.

Outros assuntos

Nesta quinta-feira (11), também na capital britânica, o chefe da ONU participa da Conferência de Londres sobre a Somália, para apoiar as metas nacionais até 2020. O representante especial do secretário-geral no país africano, Michael Keating, revelou à ONU News que está confiante em um compromisso internacional para apoiar o que chamou de “agenda ambiciosa do que as novas autoridades desejam alcançar” na Somália.

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