Intensos confrontos entre forças de segurança e manifestantes, além de saques, foram registrados após protestos contra o governo de Nicolás Maduro em Caja Seca e Pueblo Llano, segundo autoridades e os meios de comunicação.
Isso ocorreu entre a tarde e a noite de sábado (13), depois que caravanas opositoras em carros, motos e até mesmo cavalos saíram às ruas em vários pontos do país para pedir eleições gerais e rejeitar uma Assembleia Constituinte convocada por Maduro.
Uma agência do Banco Bicentenario (estatal) foi queimada em Caja Seca, informou o Ministério Público (MP) neste domingo (14).
"Danificaram caixas eletrônicos, equipamentos de computação, impressoras, móveis, entre outros objetos de valor, para então incendiar as instalações do local", divulgou o MP em nota.
Em Pueblo Llano, efetivos da guarda nacional dispararam bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes que bloqueavam as vias de acesso ao local, que responderam com pedras.
"Há informações sobre várias pessoas feridas e algumas crianças asfixiadas com gás, assim como a participação dos chamados coletivos", publicou o jornal local Diario de Los Andes neste domingo (14), referindo-se aos grupos que apoiam o chavismo, e que a oposição classifica como "bandos armados".
As autoridades denunciaram práticas de violência por parte dos manifestantes opositores, como a queima da fazenda de um agricultor em um local próximo.
"Por ser chavista, os fascistas queimaram sua casa", disse por meio do Twitter o governador de Mérida, Alexis Ramírez.