O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador entregou nesta terça-feira (16) as credenciais de Lenín Moreno e Jorge Glas como presidente e vice-presidente, antes de sua posse. "Esta credencial, de presidente e vice-presidente, será simbolicamente o reflexo de suas lutas", disse o titular do CNE, Juan Pablo Pozo, durante o ato.
Na sede da Assembleia Nacional, no centro de Quito, Moreno recebeu a carta que assinala sua vitória no segundo turno de 2 de abril, quando obteve 51,16% dos votos, contra 48,84% do opositor Guillermo Lasso. "Sou o presidente de todos os equatorianos e trabalharei por cada um de vocês. Volto a afirmar isso, pelos que votaram em mim e dando muita atenção aos que não o fizeram", assinalou Moreno em seu discurso.
O presidente eleito assegurou que defenderá "todos os direitos e conquistas alcançados nesta década", durante a qual o socialista Rafael Correa esteve à frente do país.
Moreno já antecipou que terá um estilo de governar diferente do de Correa e insistiu em que será "o presidente do diálogo". Ex-vice-presidente de Correa entre 2007 e 2013, Moreno será empossado em 24 de maio.