As forças israelenses prenderam nesta quarta-feira (21) uma palestina que elogiou publicamente o seu filho, que participou em um ataque contra a polícia no leste de Jerusalém e que resultou na morte de uma agente e dos atacantes, informaram as forças de segurança.
Três palestinos atacaram na última sexta-feira com facas e armas de fogo policiais israelenses perto da Cidade Velha de Jerusalém. Uma policial de 23 anos e os autores do ataque morreram.
As forças de segurança israelenses prenderam nesta quarta-feira Zaynab Ankush, mãe de um dos agressores, "por causa de seus apelos para cometer outros ataques contra judeus e por seu discurso de ódio", indicou um porta-voz militar à AFP.
"Ele escolheu morrer como um mártir (...) Estou orgulhosa e gostaria que tivesse matado 20, 50, 100", afirmou Zaynab Ankush, mãe de Adel Ankush, em entrevista à rede de televisão israelense Kan.
A polícia acredita que estas declarações são um exemplo de apoio a uma organização terrorista e conspiração para cometer um crime.
As forças de segurança também prenderam um palestino no bairro de Essauiya, em Jerusalém Oriental, suspeito de ter "transportado os terroristas ao local do ataque" e por não fazer nada para impedi-los sabendo de suas intenções, segundo a polícia.
A onda de violência em vigor desde outubro de 2015 em Israel e nos territórios palestinos ocupados já causou a morte de 237 palestinos, 42 israelenses, dois americanos, dois jordanianos, um eritreu, um sudanês e uma britânica, segundo uma contagem da AFP.