ONU anuncia que já tem mais de 7 mil armas das Farc

Nesta terça-feira, o governo da Colômbia e as Farc participarão de um ato simbólico que marcará o fim do processo de entrega de armas da guerrilha
ABr
Publicado em 27/06/2017 às 8:27
Nesta terça-feira, o governo da Colômbia e as Farc participarão de um ato simbólico que marcará o fim do processo de entrega de armas da guerrilha Foto: Foto: LUIS ACOSTA /AFP


A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na Colômbia anunciou que já armazenou as 7.132 armas individuais das Farc, a poucas horas do ato em que será oficialmente concluído o processo de desarmamento dessa guerrilha.

"A missão tem armazenado o conjunto das armas individuais das Farc registradas: 7.132 armas, exceto aquelas que, em conformidade com o roteiro, servirão para dar segurança aos 26 acampamentos das Farc até 1º de agosto de 2017", afirmou o órgão em um comunicado. As informações são da agência de notícias. EFE.

Nesta terça-feira (27), o governo da Colômbia e as Farc participarão de um ato simbólico que marcará o fim do processo de entrega de armas da guerrilha, que se tornará no futuro um partido político.

A ONU apontou que, de acordo com o roteiro aprovado em 29 de maio deste ano, no último dia 20 foi iniciada a terceira fase da entrega das armas individuais das Farc, cujos integrantes estão reunidos desde meados de fevereiro em 26 zonas transitórias de normalização.

Este processo se fez em três partes, primeiro com a entrega de 30%, depois outros 30% e finalmente a etapa de 40% que a ONU deu por encerrada ontem.

As únicas armas individuais que permanecem em poder das Farc são aquelas usadas pelos guerrilheiros para a segurança nas 26 zonas onde estão reunidos.

No roteiro está previsto que - em 1º de agosto - a ONU terá extraído das 26 zonas os contêiners nos quais são guardadas as armas e vai destruí-las, e nessa mesma data, terminará a entrega total das armas dos guerrilheiros e dos chefes das Farc.

Também faltam ser desativados os mais de 900 esconderijos nos quais a guerrilha guardava armamentos, munição e explosivos, que também ficarão em poder da ONU, no mais tardar, até 1º de setembro.

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