Ivanka Trump, filha do presidente americano Donald Trump, visitou nesta quinta-feira (6) o monumento aos heróis do gueto judeu de Varsóvia, depois que a comunidade judaica protestou contra a ausência de uma tal visita no programa polonês de seu pais.
A jovem empresária, que se converteu ao judaísmo antes de casar com o neto de um sobrevivente do Holocausto, deixou uma coroa de flores com uma dedicatória "Da parte dos Estados Unidos" aos pés do monumento dedicado aos mortos da insurreição do gueto de 1943.
Ela recitou o Kaddish, a oração dos mortos, com o grande rabino da Polônia, Michael Schudrich, antes de visitar o Museu Polin da História dos Judeus da Polônia, um grande edifício moderno próximo ao monumento.
O rabino Schudrich considerou a sua visita "muito, muito importante", acrescentando, no entanto, que era "triste" o fato de o seu pai ser o primeiro presidente americano em 25 anos a não visitar o monumento.
Quarta-feira à noite, ele publicou junto a outras autoridades da comunidade judaica uma declaração lamentando a situação.
A porta-voz do museu Polin, Zaneta Czyzniewska, indicou à AFP que o estabelecimento havia "sido informado apenas hoje" que Ivanka Trump tinha a intenção de visitar o antigo gueto.