O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu no Twitter nesta terça-feira para comemorar a volta do senador republicano John McCain ao trabalho. Trump tem pedido aos senadores que reabram as discussões hoje sobre o tema, embora vários dos legisladores do próprio Partido Republicano resistam a isso.
"Tão bom que John McCain está voltando para votar [a reforma da saúde]. Bravo - herói americano! Obrigado John", escreveu Trump. McCain estava em recuperação de uma cirurgia no Arizona, após ter sido diagnosticado na semana passada com um tumor no cérebro
So great that John McCain is coming back to vote. Brave - American hero! Thank you John.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 25 de julho de 2017
"Grande dia para o seguro-saúde. Após sete anos de conversas, nós em breve vamos ver se os republicanos irão ou não avançar!", afirmou também Trump. Muitos senadores republicanos, porém, têm rechaçado até começar a debater o assunto.
Big day for HealthCare. After 7 years of talking, we will soon see whether or not Republicans are willing to step up to the plate!— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 25 de julho de 2017
A intenção da Casa Branca é acabar com o sistema atual, conhecido como Obamacare, e depois aprovar uma nova versão. "O Obamacare está torturando o povo americano. Os democratas enganaram as pessoas por tempo suficiente", escreveu Trump, que defende que ao menos o sistema atual seja descartado, para que em um segundo momento se discuta o novo modelo. Vários legisladores, porém, mostram-se reticentes em votar contra o sistema atual sem ter outro claramente estabelecido.
Trump ainda usou o Twitter para comentar sobre a situação do genro, Jared Kushner, que deve falar hoje a uma comissão da Câmara dos Representantes sobre a suposta interferência da Rússia na eleição presidencial do ano passado nos EUA. Na segunda-feira, o também assessor de Trump tratou do assunto no Senado. "Jared Kashner se saiu bem ontem para provar que não teve conluio com os russos. Caça às bruxas. Depois, vão atrás de Barron Trump, de 11 anos", afirmou Trump, ironizando sobre a possibilidade de que até mesmo seu filho pequeno possa ser alvo dos que pretendem atacar o presidente.