O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino Lopez, disse neste domingo (6) que o pequeno grupo de homens que atacou o forte Paramacay - base controlada pelas tropas venezuelanas - eram civis vestindo uniformes militares, com exceção de um ex-tenente do exército.
Lopez alega que os homens foram recrutados por "extremistas de direita" com ligações com governos estrangeiros não especificados. Ele acrescentou que os agressores conseguiram roubar algumas armas do exército.
Sete homens foram detidos neste domingo após o ataque na cidade de Valência. Eles devem ser julgados em tribunais militares.
Mais cedo circulou um vídeo em que um homem que se identifica como capitão Juan Caguaripano anunciava que os homens estavam em revolta e encorajava os venezuelanos a os apoiarem. Em 2014, quando fazia parte da Guarda Nacional, Caguaripano denunciou o presidente Nicolás Maduro antes de se exilar.