O governo da Colômbia rejeitou a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu uma possível "ação militar" para resolver a crise na Venezuela. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia condenou "medidas militares e o uso da força", e que disse que todos os esforços para resolver a crise da Venezuela devem ser pacíficos e respeitar a soberania.
No entanto, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, endureceu o tom, chamando o presidente venezuelano, Nicolas Maduro, de ditador e estendeu a possibilidade de rompimento diplomático das relações se Maduro não reverter o curso das medidas vistas como cada vez mais autoritárias.
A declaração feita neste sábado reiterou preocupações sobre uma "quebra na ordem democrática" na Venezuela e pediu para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar a negociar uma solução.
Mais cedo, o governo da Venezuela rejeitou fortemente as declarações de Trump, dizendo ser o ato mais beligerante contra a Venezuela em um século e uma ameaça para a estabilidade da América Latina.
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse, após uma reunião com diplomatas estrangeiros, que Trump é o "chefe do império" e disse que seus comentários se encaixam no padrão de agressão contra a soberania e violação da lei e da carta da ONU. Arreaza acusou Washington de procurar desestabilizar e dividir a América Latina e o Caribe.