O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, disse neste sábado da Bélgica que o governo de seu ex-companheiro Lenín Moreno busca desabilitá-lo para uma eventual candidatura, e pediu a seus seguidores que "se rebelem" para defender sua gestão.
O ex-presidente expôs no seu programa "Enlace digital" transmitido por Facebook Live o que considera um plano para "destruir Correa e tudo o que lembra Correa".
"O objetivo final (é) desabilitar-me para outra candidatura", disse o ex-governante, que depois de uma década no comando do país não disputou as últimas eleições. Ele, pode, contudo, apresentar-se para as próximas, já que a Constituição do país permite a reeleição indefinida.
O ex-presidente disse que foi "ingênuo" ao confiar em Moreno, seu vice-presidente entre 2007 e 2013. "Sempre soubemos que era uma pessoa sem convicções, jamais imaginamos seu nível de deslealdade", expressou Correa em seu programa.
Correa, que tem 1,4 milhão de seguidores no Facebook e 3,2 milhões no Twitter, disse que este novo espaço nas redes sociais será usado "quando necessário".