Suprema Corte da Índia proíbe o divórcio instantâneo islâmico

Segundo a Suprema Corte da Índia, 'o triplo talaq viola o Corão e a Sharia. Não faz parte da prática religiosa e vai contra a moralidade constitucional'
AFP
Publicado em 22/08/2017 às 7:41
Segundo a Suprema Corte da Índia, 'o triplo talaq viola o Corão e a Sharia. Não faz parte da prática religiosa e vai contra a moralidade constitucional' Foto: Foto: PRAKASH SINGH / AFP


A Suprema Corte da Índia proibiu nesta terça-feira (22) uma polêmica prática islâmica que permitia aos homens um divórcio instantâneo de suas esposas, uma questão que envolve o conceito de laicidade no país.

Vítimas da prática conhecida como "triplo talaq", pela qual homens muçulmanos podem se divorciar das esposa ao recitar a palavra talaq (divórcio) três vezes, levaram o caso à Suprema Corte para pedir o fim da mesma.

"O triplo talaq viola o Corão e a Sharia. Não faz parte da prática religiosa e vai contra a moralidade constitucional", afirmou um painel de cinco juízes do principal tribunal da justiça indiana.

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