Papa Francisco pede que respeitem os direitos da minoria rohingya

Desde a sexta-feira (25), os combates entre as forças de segurança e os rebeldes rohingyas já deixaram ao menos 100 mortos em Mianmar
AFP
Publicado em 27/08/2017 às 12:55
Desde a sexta-feira (25), os combates entre as forças de segurança e os rebeldes rohingyas já deixaram ao menos 100 mortos em Mianmar Foto: Wai Moe / AFP


O papa Francisco requisitou neste domingo (27) que os direitos da minoria muçulmana dos rohingyas sejam respeitados, após a violência ocorrida nesses últimos dias, enquanto planeja, segundo a imprensa, uma viagem ao Mianmar e a Bangladesh no final de novembro.  

"Tristes notícias chegaram sobre a perseguição da minoria religiosa dos nossos irmãos rohingyas", declarou o papa diante de milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro para o Angelus do domingo.

"Gostaria de mostrar toda minha compaixão para com eles. E todos pedimos ao Senhor que os salve e que desperte nos homens e nas mulheres a boa vontade para ajudar-lhes, e que todos os seus direitos sejam respeitados", ressaltou. 

Combates deixaram mais de 100 mortos

Desde a sexta-feira (25), os combates entre as forças de segurança e os rebeldes rohingyas já deixaram ao menos 100 mortos.

No sábado, as forças de segurança birmanesas abriram fogo contra os civis que fugiam até o país vizinho, Bangladesh, que de sua parte deteve e obrigou que 70 imigrantes rohingyas retornassem ao Myanmar. 

O ocorrido situou-se no estado de Rakáin, a oeste do Myanmar, local que é cenário há anos das fortes tensões entre a minoria muçulmana dos rohingyas e os budistas.

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