A Procuradoria do Equador pediu nesta segunda-feira (2) a prisão preventiva do vice-presidente Jorge Glas, investigado no escândalo de subornos pagos pelo grupo Odebrecht.
Glas, afastado de suas funções pelo presidente Lenín Moreno, em meio à profunda divisão entre os governistas, teria recebido do ex-diretor da Odebrecht no Equador José Conceição Filho 16 milhões de dólares em propina em troca de contratos de obras com o governo equatoriano.
Em uma audiência ante a Corte Nacional de Justiça (CNJ) em Quito, o procurador-geral, Carlos Baca, solicitou a prisão "em vista dos novos elementos de convicção na investigação por associação ilícita" contra Glas, que desde agosto está impedido de deixar o país.
O juiz Miguel Jurado deve pronunciar sua decisão às 17H00 (18H00 de Brasília).