O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, garantiu nesta quinta-feira (5) que não quer uma "confrontação armada", após o "sim" em massa no referendo de independência do Curdistão iraquiano, mas ressaltou que as posições do Estado são preponderantes.
"Lanço um apelo a todos: não queremos a confrontação armada. Não queremos enfrentamentos. Mas a autoridade federal tem que prevalecer", declarou Abadi em Paris, onde se reuniu com o presidente francês, Emmanuel Macron.
Depois do encontro, Macron considerou que os direitos dos curdos têm de ser "reconhecidos no âmbito da Constituição" iraquiano.
"Defendemos o reconhecimento do direito dos curdos no marco da Constituição (...) Há um caminho no respeito do direito dos povos, que permite preservar o marco da Constituição, a estabilidade e a integridade do território do Iraque", declarou Macron.