O Facebook anunciou que as novas ferramentas de detecção da rede social estão rastreando e eliminando a propaganda extremista do Estado Islâmico e da Al-Qaeda.
A rede social anunciou a adoção de medidas sobre 1,9 milhão de conteúdos vinculados aos dois grupos nos primeiros três meses do ano, quase o dobro do que foi registrado no trimestre anterior, de acordo com vice-presidente de gestão de políticas globais, Monika Bickert, e o diretor global de política antiterrorista da empresa, Brian Fishman.
Em alguns casos foram eliminados perfis, páginas ou grupos inteiros que violavam as políticas do Facebook e seus conteúdos não estão mais disponíveis.
"Conseguimos grandes avanços ao encontrar e eliminar sua propaganda de maneira rápida", afirmaram Bickert e Fishman.
"Não temos a ilusão de que o trabalho está feito ou que o progresso que alcançamos é suficiente", completou.
A equipe antiterrorista do Facebook cresceu de 150 para 200 funcionários em 10 meses.
A empresa definiu terrorismo como "qualquer organização não governamental que participe em atos de violência premeditados contra pessoas ou propriedades para intimidar uma população civil, governo ou organização internacional com o objetivo de alcançar um objetivo político, religioso ou ideológico".
O tempo médio para detectar recentemente conteúdo terrorista foi, segundo os executivos, de um minuto.
No início do mês, o Twitter informou de que desde 2015 suspendeu mais de um milhão de contas por "promoção do terrorismo". E em seu relatório mais recente de transparência, a rede social anunciou a suspensão de 274.460 contas entre julho e dezembro de 2017 pelo mesmo motivo.