Polícia vê sinais de extremismo em ataque a mesquita na África do Sul

No ataque a uma mesquita em Durban, uma pessoa morreu, e duas ficaram feridas
JC Online
Publicado em 11/05/2018 às 9:43
No ataque a uma mesquita em Durban, uma pessoa morreu, e duas ficaram feridas Foto: Foto: RAJESH JANTILAL / AFP


A Polícia sul-africana garantiu, nesta sexta-feira (11), que desconhece os motivos do ataque a facadas na véspera, em uma mesquita de Durban, no qual uma pessoa morreu, e duas ficaram feridas, mas indicou que existem ''sinais de extremismo''.

"Até o momento, o motivo continua sendo desconhecido", disse Simphiwe Mhlongo, um porta-voz da unidade de elite da Polícia, os Hawks, responsável pela investigação, embora tenha garantido que existem "sinais de extremismo".

"O incidente aconteceu em um lugar de oração e, levando-se em conta seu desenvolvimento, revela [por parte dos agressores] ódio aos fiéis dessa religião", disse o policial à AFP.

Na quinta-feira, três pessoas armadas com facas entraram em uma mesquita xiita de Verulam, no subúrbio de Durban, onde degolaram um homem e esfaquearam outros dois, segundo a Polícia e as equipes de socorro.

"O morto é um fiel chamado Mohamed Ali, de nacionalidade desconhecida", indicou o porta-voz policial.

Depois do ataque, os agressores lançaram um coquetel Molotov que queimou parte da mesquita e fugiram de carro.

População mulçumana

A África do Sul tem 1,5% de população muçulmana entre seus 53 milhões de habitantes e, ao contrário de outros países africanos, até agora não havia sofrido atentados extremistas.

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