O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, aterrissou nesta sexta-feira (7) em Cabul para uma visita não anunciada ao Afeganistão, onde se reunirá com o presidente Ashraf Ghani e com o novo comandante das forças americanas e da Otan.
Os Estados Unidos têm hoje 14 mil militares estacionados no Afeganistão, os quais garantem o grosso da missão da Otan para apoiar e formar as forças de segurança afegãs.
A visita de Mattis, a segunda ao Afeganistão em meses, acontece em um momento delicado da guerra em que o país está mergulhado há 17 anos.
Nem as forças afegãs nem americanas conseguiram grandes avanços na luta contra os talibãs, o maior grupo insurgente no país.
Os atores afegãos e internacionais intensificaram os esforços para celebrar conversas de paz com os talibãs.
O cessar-fogo sem precedentes alcançado em junho e a reunião entre autoridades americanas e representantes talibãs no Catar em julho alimentaram a esperança de que as negociações pudessem pôr fim aos combates.
A recente onda de ataques cometidos pelos talibãs e pelo grupo extremista Estado Islâmico, que deixou centenas de mortos entre as forças de segurança e os civis, diminuiu esse otimismo, porém.