Bagdá

Embaixada dos EUA pede aos seus cidadãos que abandonem o Iraque

Morte de general iraniano no Iraque pode acirrar violência

Agência Brasil
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Publicado em 03/01/2020 às 9:16
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
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A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira por pró-iranianos, apelou hoje (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente". O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

>> Chefe da guarda revolucionária do Irã é morto no Iraque

A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque "que partam de avião o mais rápido possível" ou saiam "para outros países por via terrestre".

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Iranianos choram durante protesto contra a morte de Qasem Soleimani - Foto: ATTA KENARE / AFP
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No Paquistão, protestantes queimam a bandeira dos Estados Unidos - Foto: Aamir QURESHI / AFP
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Na Índia, protestante segura imagem do presidente iraniano Hassan Rouhani em ato contra os EUA - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
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Mulheres iranianas participam de protesto contra 'crimes americanos' no Teerã - Foto: ATTA KENARE / AFP
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Bandeira dos Estados Unidos posta no chão para os carros passarem em Bagdá, capital do Iraque - Foto: AHMAD AL-RUBAYE / AFP
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No cartaz, o poderoso general Qasem Soleimani, morto em bombardeio dos Estados Unidos nessa quinta - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
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Protesto na Índia, Ásia - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
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Protestantes seguram cartazes contra EUA e Israel após ataque que provocou morte do general iraniano - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa "uma escalada perigosa da violência", disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.

"Os Estados Unidos - e o mundo - não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno", afirmou Nancy Pelosi em um comunicado.

A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general durante ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdá. A ação norte-americana também visou o "número dois" da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis. 

Trump ordenou ataque que matou general

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado.

Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional.

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