Seis militantes islamitas são enforcados no Egito

Vítimas participaram de ataques ocorridos após a queda do presidente islamita Mohamed Mursi
Da AFP
Publicado em 17/05/2015 às 9:55


Seis militantes islamitas condenados por ter lançado ataques para o grupo armado Ansar Beit al-Maqdess, que jurou lealdade aos jihadistas do Estado Islâmico, foram executados por enforcamento, anunciou neste domingo (17) a polícia egípcia.

Os seis homens haviam sido condenados à pena de morte por um tribunal militar em março, após um julgamento no qual estavam sendo processados por participar dos ataques ocorridos depois que o exército depôs o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.

A promotoria disse que eram membros do grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdess, baseado no Sinai, e que no ano passado jurou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico.

Os acusados foram enforcados em uma prisão do Cairo, informaram os oficiais.

Alguns dos homens haviam sido presos quando a polícia e os soldados invadiram seu refúgio do norte do Cairo em março de 2014.

Dois especialistas em explosivos do exército e seis militantes morreram no tiroteio que se seguiu à operação, acusações que se somaram às que já pesavam contra os seis homens.

Grupos de defesa dos direitos humanos pediram um adiamento da execução.

A ONG Anistia Internacional denunciou que os acusados haviam sido processados em um julgamento "manifestadamente injusto" e que a única testemunha presente durante o julgamento havia sido um integrante da polícia secreta.

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