Seis militantes islamitas condenados por ter lançado ataques para o grupo armado Ansar Beit al-Maqdess, que jurou lealdade aos jihadistas do Estado Islâmico, foram executados por enforcamento, anunciou neste domingo (17) a polícia egípcia.
Os seis homens haviam sido condenados à pena de morte por um tribunal militar em março, após um julgamento no qual estavam sendo processados por participar dos ataques ocorridos depois que o exército depôs o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.
A promotoria disse que eram membros do grupo jihadista Ansar Beit al-Maqdess, baseado no Sinai, e que no ano passado jurou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico.
Os acusados foram enforcados em uma prisão do Cairo, informaram os oficiais.
Alguns dos homens haviam sido presos quando a polícia e os soldados invadiram seu refúgio do norte do Cairo em março de 2014.
Dois especialistas em explosivos do exército e seis militantes morreram no tiroteio que se seguiu à operação, acusações que se somaram às que já pesavam contra os seis homens.
Grupos de defesa dos direitos humanos pediram um adiamento da execução.
A ONG Anistia Internacional denunciou que os acusados haviam sido processados em um julgamento "manifestadamente injusto" e que a única testemunha presente durante o julgamento havia sido um integrante da polícia secreta.