Chefes de Estado e de Governo de todo o mundo condenaram, neste domingo, o pior tiroteio da história recente dos Estados Unidos. O massacre, que deixou 50 mortos e 53 feridos na boate gay Pulse, em Orlando, e que teria sido cometido por um "combatente do EI", Omar Mateen, 29 anos, que teria antecedentes de violência e homofobia.
Veja abaixo as principais reações mundiais até o momento:
Em um comunicado, o presidente francês, François Hollande, "condena com horror o massacre (...) e expressa o pleno apoio da França e dos franceses às autoridades e ao povo americanos nessa provação".
Em sua conta no Twitter, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse estar "horrorizado com os relatos do massacre desta noite em Orlando. Meus pensamentos estão com as vítimas e com suas famílias".
Por meio de seu porta-voz, Federico Lombardi, o papa Francisco declarou que "o terrível massacre que ocorreu em Orlando, que causou a morte de várias vítimas inocentes, suscitou no Papa Francisco - e em cada um de nós - sentimentos muito profundos de repulsa e condenação, de dor, de confusão frente a essa nova manifestação de uma loucura assassina e de um ódio sem sentido".
Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, fala em "crime bárbaro" e apresenta suas condolências às famílias das vítimas.
Em uma nota, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, expressou sua solidariedade com "a comunidade LGBT e com o povo americano", afirmando que "o terror e o ódio não vão nos mudar. Os membros da Otan continuam unidos face ao terrorismo".
Em sua conta no Twitter, o presidente do Conselho italiano, Matteo Renzi, manifestou a "solidariedade e (a)emoção do governo italiano pelo atroz massacre de Orlando, na Flórida. Nosso coração está com nossos irmãos americanos".
Também em sua conta no Twitter, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, "condena profundamente o execrável ataque de Orlando. Juntos, continuaremos a lutar pela liberdade, contra o ódio e a barbárie. A Espanha está com os Estados Unidos".
No Twitter, Ashraf Ghani, presidente do Afeganistão - país de origem da família do atirador Omar Mateen -, "condena esse horrível ataque em Orlando, nada pode justificar matar civis. Meus pensamentos estão com as famílias, com as vítimas, assim como com o povo e com o governo americanos".
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Em um comunicado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou: "Em nome do povo e do governo israelenses, apresento minhas mais sinceras condolências ao povo americano após o horrível ataque desta noite contra a comunidade LGBT de Orlando".
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, tuitou em inglês que está "profundamente entristecido com a perda de tantas vidas inocentes no massacre de Orlando. Nós nos unimos à dor das famílias".