Romário justifica distanciamento de Lindberg e Marina

O candidato ao senado pelo Rio afirma que o afastamento não se deu por sua causa
Estadão Conteúdo
Publicado em 05/10/2014 às 16:44
O candidato ao senado pelo Rio afirma que o afastamento não se deu por sua causa Foto: Foto: Agência Brasil


Candidato ao senado pelo Rio, o deputado federal Romário Faria justificou seu distanciamento de Lindberg Farias, candidato do PT ao governo estadual e de Marina Silva (PSB), integrantes de sua coligação durante o período de campanha eleitoral. O ex-jogador de futebol percorreu quase todo o estado do Rio de forma solitária e diz que se houve afastamento, não foi por sua culpa. Se reeleito, Romário prometeu mandato "histórico". 

"Na verdade foram eles que ficaram distantes de mim. Percorri os 92 municípios, todos os dias. A partir do dia 6 de julho até ontem (sábado, dia 4), praticamente. Minha agenda foi aberta para todo mundo. Se eles tivessem interesse, teriam vindo. Se não fizeram, não foi culpa minha", afirmou, após votar em uma escola municipal no subúrbio do Rio na manhã deste domingo (5).

A última pesquisa do Ibope, divulgada sábado (4), apontou que o candidato tem 64% das intenções de votos válidos, seguido por César Maia (DEM), com 25%, e os demais concorrentes. Favorito, o ex-jogador acredita que pode ter uma participação maior na campanha de Marina, caso a candidata chegue ao segundo turno. "Vai depender muito das conversas que tivermos. Não vejo problema na possibilidade de apoiá-la mais diretamente no segundo turno."

Quanto ao candidato do PT (Lindberg Farias), ele atribui a separação às características diversas da campanha. "Estive próximo ao Lindberg na primeira parte. Mas ele tem uma forma de fazer campanha. Acredita muito no tempo de televisão e se dedicou muito a isso. Talvez tenha sido isso que fez com que a gente se desencontrasse", explicou. "Esperamos um resultado positivo, mas sabemos que a possibilidade de segundo turno (no estado do Rio) é muito difícil", afirmou.

Lindberg é o quarto na disputa para o governo do Rio, com 10% das intenções de votos, contra 36% de Pezão, 25% de Garotinho e 22% de Crivella. O candidato também desmentiu os boatos de que teria a intenção de, caso eleito, deixar o Senado para tentar a prefeitura da capital fluminense em 2016. "Na verdade, durante desse período, eu ouvi muitas pessoas falarem por mim. Posso afirmar que, no momento, se o resultado for positivo, no encerramento das urnas, eu vou cumprir. Espero cumprir os oito anos de mandato como senador e fazer um mandato histórico."


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