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Para Dilma, comparar Aécio e Lula foi 'infeliz'

Aécio acolheu bandeiras defendidas pela presidenciável derrotada Marina Silva (PSB), numa forma de garantir o apoio da ex-ministra

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 13/10/2014 às 21:47
Foto: EVARISTO SA / AFP
Aécio acolheu bandeiras defendidas pela presidenciável derrotada Marina Silva (PSB), numa forma de garantir o apoio da ex-ministra - FOTO: Foto: EVARISTO SA / AFP
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A presidente Dilma Rousseff afirmou há pouco que comparar os compromissos assumidos neste final de semana pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, com a Carta ao Povo Brasileiro assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, é "infeliz" e "desproporcional".

Aécio acolheu bandeiras defendidas pela presidenciável derrotada Marina Silva (PSB), numa forma de garantir o apoio da ex-ministra. Marina comparou o gesto de Aécio à carta na qual Lula se comprometeu com a estabilidade do País e prometeu manter os pilares macroeconômicos adotados por ser antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

"É tão desproporcional a comparação entre um líder político do porte do Lula e o candidato meu adversário", reagiu Dilma. "Seja pela trajetória política, pelas convicções, ou pelo que realizaram", emendou.

Dilma alegou que os oito anos do governo Lula foram marcados por crescimento, geração de emprego e investimentos em educação e saúde. De acordo com Dilma, Aécio deixou Minas Gerais (Estado que administrou entre 2002 e 2010) "com uma dívida monstruosa". "(Minas) está entre os mais endividados do Brasil", disparou a petista.

A presidente alegou ainda que o tucano não investiu na saúde e na educação mínimos exigidos em lei. De acordo com ela, Aécio deixou Minas "devendo na saúde R$ 7,6 bilhões" e "R$ 8 bilhões na educação". 

"A diferença de R$ 7,6 bilhões e R$ 8 bilhões se deve a não investimentos adequados", afirmou. "No período tanto do governo Aécio Neves quanto do (Antonio) Anastasia", concluiu, referindo-se ao sucessor de Aécio no governo de Minas e aliado do candidato tucano ao Planalto.

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