Flávio Rocha diz que Bolsonaro é um 'iceberg' no caminho do Brasil

Em um vídeo, o dono da Riachuelo afirmou que se candidatou por não ver alternativas para o cenário eleitoral deste ano
Estadão Conteúdo
Publicado em 23/05/2018 às 18:29
Em um vídeo, o dono da Riachuelo afirmou que se candidatou por não ver alternativas para o cenário eleitoral deste ano Foto: Foto: Agência Brasil


Pré-candidato à Presidência pelo PRB, o empresário Flávio Rocha comparou a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSL) a um 'iceberg' no caminho do Brasil nas eleições deste ano. Em um vídeo gravado para o Colab Gov Summit, evento online com especialistas em gestão pública para discutir a melhoria do Estado brasileiro, o dono da Riachuelo disse que virou candidato por não ver alternativas viáveis no cenário eleitoral deste ano.

"Me senti como se habitasse uma confortável cabine de transatlântico de luxo às vésperas de se chocar com iceberg", comparou. "A diferença com o Titanic é que temos dois icebergs, o da extrema-direita e o da extrema-esquerda. O iceberg da direita, que nos ameaça de forma evidente como vemos nas pesquisas, nos remete a um passado nada alvissareiro, sem compromisso com a Democracia", completou, fazendo uma referência ao deputado fluminense, que lidera as pesquisas de intenção de voto quando retirado o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Do outro lado, está iceberg da esquerda, que nos remete à maior crise que a gente já viveu", completou, sem fazer referência a nenhuma candidatura em específico.

Em sua participação gravada, que foi ao ar com o título de "Liberalismo econômico e eficiência estatal na visão de Flávio Rocha", o empresário, que propõe uma candidatura liberal na economia e conservadora nos costumes, afirma que pretende oferecer um caminho de centro.

Entre as propostas comentadas, está o de simplificar a tributação através de um imposto único federal. Esse tributo seria cobrado no "onde está mais perfeita síntese da atividade econômica brasileira, que são os 200 computadores dos 200 bancos brasileiros". "É ai, através de impulsos de débitos e déficits eletrônicos que está sintetizada toda a atividade econômica brasileira, inclusive a enorme clandestinidade, informalidade, também será alcançada por essa forma revolucionária de tributação". Em sua estimativa, com uma alíquota pouco superior de 1% de cada débito e crédito, pode-se substituir todos os impostos federais.

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