TSE sugere ao WhatsApp oito propostas contra disseminação de 'fake news'

Propostas do TSE seriam aplicadas durante período de campanha eleitoral no Brasil
JC Online
Publicado em 19/10/2018 às 16:04
Propostas do TSE seriam aplicadas durante período de campanha eleitoral no Brasil Foto: Foto: AFP


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reuniu com o WhatsApp para apresentar e discutir oito soluções que objetivam reduzir a disseminação de notícias falsas na plataforma, também conhecidas como 'fake news'. Com a proposta elaborada pela Safernet, organização que faz parte do Conselho Consultivo para Internet e Eleições do TSE, Thiago Tavares, presidente da ONG definiu a reunião como "produtiva e esclarecedora". As informações são do UOL Tecnologia.

Ainda que não tenha garantido fazer as alterações sugeridas, o WhatsApp se mostrou disposto a colaborar. Parte desse posicionamento veio por meio de nota, o qual afirmaram ter banido "centenas de milhares de contas" durante as eleições. Sistemas para detectar spam e combater desinformação também fazem parte da estratégia.

Sugestões do TSE

Uma das sugestões do TSE é reduzir o número limite de encaminhamentos para cinco pessoas ou grupos. Esse tipo de ferramenta já passou por uma redução na Índia. No Brasil, é possível encaminhar a mesma mensagem para 20 contatos de uma vez só.

Outro ponto é a remoção do botão "Encaminhar", ao lado das mensagens de áudio e vídeo. Essa sugestão, no entanto, seria aplicada somente nos períodos de campanha eleitoral.

Quanto aos famosos grupos com centenas de pessoas, o pedido é sobre restrição na quantidade de grupos que cada conta pode participar. Vale lembrar que, atualmente, não há limite. Para a criação de grupos, mais uma restrição: hoje é possível criar até 9.999 grupos. A proposta sugere que essa quantidade diminua para 499.

A checagem de fatos é a ferramenta principal para a diminuição das 'fake news'. O TSE sugere uma ferramenta que avise a veracidade do conteúdo compartilhado por meio do hash que identifica arquivos de mídia (imagens, vídeos e áudios).

Para completar, um estudo integrado, de forma que o TSE, meios de comunicação e a sociedade civil possam conscientizar os usuários sobre o aplicativo de mensagens e analisar a disseminação das 'fake news' no País.

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