O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) negou, nesta quarta-feira (10), participação em um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo a Petrobras, empresas e políticos. O parlamentar é um dos citados em reportagem publicada na última edição da Veja.
Segundo a revista, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou em depoimentos à Polícia Federal (PF) que três governadores, seis senadores, um ministro (Edison Lobão, de Minas e Energia) e pelo menos 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propina de contratos com fornecedores da estatal.
“A notícia não cita fonte de um vazamento que, além de ilegal, é feito declaradamente de forma seletiva, já que entre dezenas de deputados que teriam sido envolvidos o meu nome foi destacado”, disse o parlamentar. Vaccarezza acrescentou que não se preocupará com as denúncias e nem contratará advogado.
O deputado disse desconhecer a veracidade das declarações da contadora do doleiro Alberto Yousef, Meire Poza. Ela teria sido procurada por um assessor dele (Cândido Vaccarezza) interessado em fazer investimentos em um fundo operado pelo doleiro.