A presidente Dilma Rousseff poderá substituir o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, por um nome que atue como um "primeiro-ministro". Segundo a Folha de S. Paulo, a exigência é de que o candidato ao cargo não seja filiado à legenda da governante, o Partido dos Trabalhadores (PT).
Assessores declararam à Folha que Dilma pretende fazer um "movimento de impacto", com ressonância política, para tentar sair da crise. O objetivo é substituir seu braço direito por alguém que tenha receptividade na base aliada e na oposição, mesmo que seja de fora da política.
A ideia é que o novo ministro da Casa Civil passe segurança ao meio político. Ele deverá receber a missão de montar uma estrutura burocrática que ajude o governo a melhorar a gestão e a relação com os aliados.
À Folha, ministros afirmaram que Mercadante não sairá do governo. Segundo eles, o dirigente da Casa Civil deverá ser transferido para outra pasta na reforma dos ministérios que a presidente promete como uma das saídas para o déficit fiscal de R$ 30,5 bilhões apresentados na semana passada.