A bancada do PT foi a maior dissidente da votação da proposta que cria um programa para a regularização de recursos de origem lícita mantidos por brasileiros no exterior, na noite desta quarta-feira (11), na Câmara dos Deputados.
Dos 57 deputados petistas que registraram presença no plenário, apenas 10 votaram conforme a orientação da sigla em um dos destaques mais polêmicos, proibindo a adesão ao programa de detentores de cargos públicos e seus parentes.
Maior bancada da base governista, o PMDB teve mais da metade de seus parlamentares presentes contrários à orientação do líder, Leonardo Picciani (RJ), aliados de Cunha, que queria manter no texto o trecho que trata de políticos. Estavam no plenário 49 deputados, dos quais, apenas 23 votaram conforme a orientação da sigla.
Tradicionalmente fiel ao governo, o PC do B orientou contrário à manutenção do polêmico trecho no texto. Orlando Silva (SP) foi o único dos 12 integrantes da sigla que votou a favor da emenda.
Esse trecho do texto foi rejeitado por ampla maioria. Foram 351 votos a favor, 48 contrários e 5 abstenções.