Em ritmo acelerado de trabalho, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse por telefone ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que continua trabalhando normalmente e afastado do "folhetim" sobre a sua saída do governo. Numa rápida conversa com a reportagem, Levy afirmou: "Eu digo a verdade e repito o que eu digo. Quem quiser pode ajudar e quem me ajudar agradeço: continuo afastado do folhetim", disse ele. E acrescentou: "O resto, I don't care (eu não me importo)".
O ministro afirmou que está empenhado na negociação da Medida Provisória 694, que precisa ser votada hoje. A MP dispõe sobre os benefícios fiscais do regime especial da indústria química. O ministro disse que está negociando um benefício "para ser o melhor".
Levy acrescentou que tem um objetivo no governo e que tem muita coisa a fazer na economia. O ministro não falou sobre a proposta de redução da meta de superávit primário de 2016. A presidente aceitou na terça-feira, 15, a mudança da meta para 0,5% do PIB com possibilidade de abatimentos, que podem zerar a meta. A necessidade de manutenção da meta de 0,7% do PIB tem sido defendida publicamente pelo ministro Levy. Depois da decisão da presidente, aumentaram os rumores de que o ministro estaria deixando o governo.